Arquivo da categoria: Poesia & arredores

PERPENDICULAR – ações para museu

perpendicularmuseu: próxima quarta, 28 de outubro a partir das 19h

PERPENDICULAR vem se configurando como um projeto de ações artísticas que tem como intenção intervir no espaço instituído da arte e, também, ativar redes colaborativas de expressão que ampliem as relações entre instâncias fechadas.

PERPENDICULAR – ações para museu, acontecerá nos arredores do Museu Inimá de Paula.
Potencializando o espaço aberto que circunda o Museu e instaurando novas paisagens, o evento terá duração de 3 horas. No momento, o Museu Inimá de Paula expõe Vik Muniz.

As ações acontecerão na Rua da Bahia – entre Alvares Cabral e Augusto de Lima. Avenida Alvares Cabral – entre Bahia e Augusto de Lima e arredores – CENTRO de BH.

*Para mais informações: www.perpendicularmuseu.blogspot.com

Ocupação Paulo Leminski

dioniso ares afrodite

Em São Paulo está acontecendo desde o dia 1º de outubro a Ocupação Paulo Leminski. Com a curadoria de Ademir Assunção, a exposição parece estar bem ampla, trazendo cadernos, rabiscos, vídeos, músicas, frases, muita poesia do “cachorro louco” de Curitiba, além de uma programação especial com espetáculos cênicos . Pelas fotos que vi lá no blogue do Ademir, parece que está muito bonito e eu gostaria muito de estar em Sampa nesses dias para poder ver de perto.

A exposição acontece no Itaú Cultural, ali na Avenida Paulista e vai até o dia 08 de novembro. Para ter uma palhinha, você pode ir ao site: www.itaucultural.org.br/ocupacao e ouvir alguns testemunhos (indicado ver em computadores potentes).

Cantoras daqui – Michelle Andreazzi e Luiza Lara

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No projeto “Cantoras Daqui” BDMG. Michelle Andreazzi canta de Luiza Lara. O show é uma homenagem a Baden Powel, as cantoras estarão acompanhadas por vencedores do Jovem Instrumentista BDMG. Arranjos e direção musical de Cléber Alves e Túlio Mourão.

Teatro da Biblioteca (Praça da Liberdade, 21)
Próximo domingo dia 11 de outubro
às 16 horas. Ingresso: R$ 2,00.

Ricardo Aleixo no Cine Sesi Pajuçara

Nem uma única linha só minha - performance intermídia de Ricardo Aleixo

E para quem estiver em Maceió no próximo sábado, dia 19, vá ao Cine Sesi de Pajuçara que tem poesia da melhor pra se ouvir. É a performance Nem uma única linha só minha do Ricardo Aleixo. Essa não dá pra perder. Eu mesmo, que tenho o privilégio de viver na mesma cidade que o Ric, gostaria de estar lá para ver.

Gary Snyder e a oralidade

Gary Snyder em primeiro plano, ao fundo: Allen Ginsberg.

(…) pouquíssimos leitores e escritores se importam com as tradições orais. Para mim e para alguns colegas meus é um grande interesse, e acho que há muito a se aprender com elas, principalmente a importância da performance. Toda literatura oral é, por definição, apresentada. Há muito a se aprender com elas, há todo um ensinamento que vai com isso, para explicar como as tradições orais – antes da descoberta ou invenção da escrita, ou em culturas que não tinham escrita – ainda assim podem ser tão ricas, como podem ter tantas canções e histórias nas tradições orais. Milhares e milhares de histórias e canções podem existir dentro de uma tradição oral.

Gary Snyder em entrevista concedida a Rodrigo Garcia Lopes e publicada recentemente no Estadão. Leia a entrevista na íntegra no blogue do Rodrigo: www.estudiorealidade.blogspot.com

Autofagia + Ruah! + Pigmentos Sonoros +

ruah-estampa

Pigmentos Sonoros – Uma homenagem a John Cage

Benjamin Abras e Leo Gonçalves lançam o Coletivo Ruah! na performance Pigmentos Sonoros no próximo dia 10 de setembro, a partir das 20h no lançamento da Revista de Autofagia 2 e 3, no Auditório da Escola Guignard.

Apresentação poético-musical baseada em pesquisas ritualísticas, explorando ritmos e sons vocálicos. Para a performance, o coletivo ruah! aproveita estruturas sonoras primitivas onde a desconstrução leva à re-significação das palavras (ou não-palavras).

A proposição “Pigmentos sonoros” surgiu do intuito de homenagear o compositor-poeta John Cage, que no último dia 05 de setembro completaria 97 anos e da intensa interlocução interartística estabelecida em 2009 entre os dois poetas que compõem o coletivo ruah!

Salpicar os sons, desmantelando palavras do sentido roto, ampliando sua corpografia através do canto onde, tom sobre tom, imprimem no corpo o matiz de uma vontade pela vibração das palavras. A palavra retomando corpo, retomando som como paramento de um instante, onde o jogo “vocográfico” desenha possibilidades poéticas entre os falantes, os ouvintes e os dançantes. Sugerindo uma pequena parafernalização dos sentidos [salve Julius], a fim de despertar a ação da palavra enquanto produtora de corporalidades sutis. A performance Pigmentos Sonoros é um experimento do coletivo RUAH!, feita com registros de som e silêncio dentro da poesia sonora, ritualizando a desconstrução da realidade cartesiana e produzindo uma experiência da voz enquanto escrita corporal.

O coletivo ruah! é formado por Leo Gonçalves e Benjamin Abras. Tem como objetivo a investigação, a experimentação e a execução de trabalhos pluriartísticos em plena interação com as tradições mestiças que habitam o planeta.

Lançamento da Revista de Autofagia

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No dia 10 de setembro serão lançados os números 2 e 3 da Revista de Autofagia. O esperadíssimo evento (eu pelo menos, que colaborei no número 3 com traduções de Allen Ginsberg, esperava ansiosamente) acontecerá no auditório da Escola Guignard a partir das 20h. Na programação: debates, leitura de poesia e performances, exibição de vídeos e artes plásticas.

Eu estarei lá, com (entre outras coisas) o lançamento mundial da performance Pigmentos Sonoros, o primeiro resultado da investigação poético-antropológico-musical que venho realizando em parceria com Benjamin Abras.

Aguardem mais novidades pela semana afora.