Essa semana me deu na veneta de ler o livro O amante da algazarra – Nietzsche na poesia de Waly Salomão, dica da querida poetamiga Renata Cabral. O ensaio (um dos poucos existentes sobre o Sailormoon), foi escrito pelo também poeta Flávio Boaventura, o Boave. O texto, embora escrito para a academia, é de uma maravilhosa sagacidade e esperteza de linguagem. Coisa de quem conhece o peso das palavras. Enquanto eu lia, sentia aquela alegria esfuziante de quem está revendo amigos.
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Quem não viu vá ver. Por enquanto é tudo o que consigo dizer.
Um poema de Waly Salomão
Minha alegria
Minha alegria permanece eternidades soterrada
e só sobe para a superfície
através dos tubos alquímicos
e não da causalidade natural.
Ela é filha bastarda do desvio e da desgraça,
minha alegria:
um diamante gerado pela combustão,
como rescaldo final de um incêndio.
Este poema de Waly Salomão está no livro Algaravias