A morte de Rodrigo de Souza Leão, hoje pela manhã me deixou pasmo. Durante esta semana, o falecimento dos bailarinos mais badalados do planeta, Michael Jackson e Pina Bausch (cada um no seu pas de bourré) me deixou surpreso. Mas saber que um jovem de 43 anos, no auge da sua cri/atividade, com seu “Todos os cachorros são azuis” recebendo prêmios e críticas nos quatro cantos da língua, que se correspondia com deus e o Brasil afora via email, boa gente em sua simplicidade ativa, poeta bom assim na prosa como no verso, saber que o Rodrigo intenso como um Leão se foi tão cedo dói na carne.
Rodrigo não dará Ibope suficiente para que a imprensa noticie sua despedida. Mas você pode ler os comentários de Cássio Amaral, Claudio Daniel, Ademir Assunção, Rodrigo Garcia Lopes, Marcelo Sahea , Virna Teixeira, entre os muitos que fizeram sua homenagem a ele pela bloguesfera afora.
Pulso
(Rodrigo de Souza Leão)
O pulso pulou
Pra fora do bolso
A veia fétida
Da erupção
Elevou-me
Ao Éden
Que no mármore
Fique
Fincado
Um desepitáfio