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Poesia brasileira na Babelsprech

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Dividido em 3 partes, o trabalho de fôlego feito por Ricardo Domeneck para a revista Babelsprech já pode ser lido. Lá se faz um panorama variado do que se produz hoje em dia no Brasil, assumindo desde o princípio a dificuldade e a insuficiência da empreitada e cumprindo com a apresentação de uma grande diversidade de linguagens presentes naquilo que podemos chamar de “poesia”. É um trabalho ao mesmo tempo monumental, arriscado, curioso e, por que não dizer, poético. E digo isso, não somente porque tive a honra de figurar entre os citados.

É sempre complexa a tarefa de dar um panorama da poesia contemporânea, de onde quer que seja, sem cair no jogo da canonização antecipada, no jogo da falsa ordenação, no mero juízo de valor, dentre outras coisas. A tentação de fazer o recorte e jogar formol em cima é sempre imensa. Nada mais difícil que falar do que está vivo, pulando e pululando ao nosso redor. Além disso, a grande tradição crítica do Brasil é a de uma busca infundada de uma certa civilidade nacional que, a bem da verdade, não existe e que, principalmente, não é necessária. Tudo isso é possível. Vá lá ver.

Clique nos links abaixo, afie seu inglês, tenha ao lado um bom dicionário e divirta-se:

parte 1: www.babelsprech.org/tuerme-der-nachbarn-2-brasilien-13/

parte 2: www.babelsprech.org/tuerme-der-nachbarn-2-brasilien-23/

parte 3: www.babelsprech.org/tuerme-der-nachbarn-brasilien-33/

Poesia em tempos de marketing

O poeta Charles Baudelaire, viciado em fluoxetina.
O poeta Charles Baudelaire, viciado em fluoxetina nos dias de hoje.

Poesia azucrina. Um poeta deve acreditar no que faz até as últimas consequências. Poetas querem ser reconhecidos antes mesmo de escrever os poemas. Os poemas não serão lidos. Não serão comentados. Não ganharão likes. Não serão favoritados. Não ganharão o Jabuti. Não concorrerão ao prêmio Portugal Telecom. Os poetas não serão convidados a participar da Frankfurt Buchmesse. Na Flip, os poetas poderão comprar ingressos a cinquenta reais para assistir às mesas de debate. Os assuntos discutidos lá serão todos irrelevantes ou quase. O tema que o poeta defende até os ossos não passará nem perto dos assuntos criados pelos organizadores de seu festival literário preferido. Tudo porque não foi o poeta-que-defende-suas-ideias-até-as-vísceras que organizou e, ainda que fosse, o projeto passaria por um grupo tão grande de burocratas e marqueteiros que, ao chegar à forma final, estaria tudo dilapidado.

O poeta só apita sobre seu próprio texto. Quando seu livro for para uma editora, corre o risco de ser tesourado pelo assistente editorial. Se não souber defender suas ideias até o miolo, o texto publicado será uma cópia da cópia da cópia da cópia de terceiro grau do mundo das ideias do seu autor. Ao ser publicado, o poeta também, salvo em casos honrosos (e em muitos, horrorosos), não palpitará no design gráfico. Poderá apenas apreciar ou depreciar. Alguns editores até podem ouvir seus terríveis protestos, revoltado que está com a capa nada a ver. Mas o voto ou o veto na hora de fechar o livro é do editor. Uma escolha que, aliás, estará limitada às limitações técnicas e estéticas do diagramador e seus acordos com a editora.

O melhor vendedor de um livro de poemas é o próprio autor. Isso não quer dizer que, ao fazer o marketing pessoal, ele vá ganhar uma legião de fãs. James Joyce foi um fracasso. Quando estava para ganhar reconhecimento, morreu. Kafka não publicou seus próprios livros e, no leito de morte, pediu para queimá-los. Dava tempo. Fernando Pessoa só viu um de seus livros impresso. Mensagem é um grande livro, mas não o seu melhor. Nem o mais popular. “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”, sua frase mais célebre, é citada todos os dias fora de contexto. Deixou de ser verso pra virar chavão de autoajuda. A alma teve que deixar o Pessoa antes que os autônimos e heterônimos dele passassem a ser os mais lidos, citados, adorados e psicografados da língua portuguesa.

Bons escritores são odiados pelos críticos e o público não os entende. Ser amigo de poetas não faz um poeta poeta. Imitar as fórmulas dos outros, citar autores conhecidos, perambular entre escritores, ser coisa pública na república das letras não garante qualidade. Qualidade não é poesia, poesia não é qualidade. Reconhecimento não possibilita bons poemas, por mais que a alma não seja pequena. Poetas precisam é de dinheiro. Reconhecimento vem com o tempo. Mas o tempo não gosta de poemas ruins. Nem quem não defende o poema até a espinha dorsal. Se for um soneteiro sonolento, se for um rimador de meia tigela, se seu plano é agradar o leitor, ele não sairá nunca da mediocridade. Talvez seja melhor ser medíocre. O público gosta de mediocridades. Twilight sempre existiu e sempre fez sucesso em todos os tempos.

Um bom poema azucrina. Quem quiser gostar que goste. Quem não gostar, que se desgaste. Pound fazia uma analogia com a ciência: o pesquisador neófito aprende o conhecimento que chegou até ele antes de se arrogar um descobridor. Quando o novo chega, apenas um pequeno grupo é capaz de compreender. O restante da turba sabe apenas execrar. Freud foi execrado. Galileu foi pra forca. Acharam que Einstein era um baleleiro. Só depois é que suas ideias se tornaram unanimidades. Poetas inventam o mundo – o seu próprio mundo. Caos e cosmos se agregam e desagregam num poema. É destruindo que se constrói. Poetas precisam de bons psicólogos, mas estes precisam ser mais inteligentes que aqueles, o que pode não ser muito fácil de achar. O que é original incomoda, ninguém entende. O psicólogo pode querer destruir a originalidade do poeta. Poetas mentem muito. Baudelaire hoje estaria viciado em Fluoxetina.

Se o poeta quer, tem que insistir. Defender com unhas e dentes, jogar pedra se for preciso. Pixar se for preciso. Encher o saco. O esforço pelo poema não vale a pena. Não vale um centavo. Não vale uma menção no jornal. Nem nos classificados. Não vale uma tuitada. Não dá prestígio. Talvez uma meia dúzia de bombons e nada mais. Tentar lucrar com isso te matará de fome. Poemas assassinam, agridem, desumanizam o autor. O poema é ingrato. Do poema só sai poesia. Só isso. Nada mais. Divirta-se com poesia. Ou desista.

A nova poesia brasileira vista por seus poetas

A nova poesia brasileira vista por seus poetas - Suplemento Literário de Minas Gerais

No próximo sábado, dia 15 de junho, será lançado na livraria Scriptum (Rua Fernandes Tourinho, 99 – Belo Horizonte) o número especial do Suplemento Literário de Minas Gerais. Nesta edição, 54 poetas indicam trabalhos de poetas nascidos depois de 1960 que mais lhes tenham marcado.

Participo desta edição com a seleção do poema “Lagos” da Mônica de Aquino, seguido de um comentário. Tarefa sempre difícil a de selecionar um poema dentre tantos que me marcaram. Para o meu gosto, faltaram poemas de Bruno Brum, Ricardo Aleixo, Anderson Almeida, Marcelo Sahea, Marcelo Ariel, Ricardo Silvestrin, Ronald Augusto, Luciana Tonelli, Michelle Campos, Jorge Emil e tantos outros!

Em todo caso, a edição está excelente. Esperemos que outras dessa apareçam em breve.

Quem não puder ir ao evento, pode baixar aqui mesmo (basta clicar na imagem). Quem puder, não deixe de adquirir seu exemplar impresso. É gratuito e a edição é histórica.

O que: Lançamento do número especial do Suplemento Literário de Minas Gerais
Onde: Livraria Scriptum (Rua Fernandes Tourinho, 99 – Belo Horizonte)
Quando: Sábado, dia 15 de junho a partir das 11h

No dia internacional da mulher

Convite Recital Menu de Poesia- 08.03.2013-CCSP

No Menu de Poesia, evento mensal coordenado por Maria Alice de Vasconcelos, e que acontece no Centro Cultural São Paulo, faremos hoje, dia 08 de março de 2013, a partir das 20h30, um sarau em homenagem a Alice Ruiz.

Na programação: palestra breve com Frederico Barbosa e leitura de poemas por Ana Rüsche, Beatriz Helena Ramos Amaral, Claudio Daniel, Elisa Andrade Buzzo, Leo Gonçalves, Luiz Ariston Dantas, Silvia Nogueira, Tatiana Fraga, Elson Fróes e a própria Maria Alice Vasconcelos.

O endereço do CCSP é:
Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso. Ao lado do metrô Vergueiro.

A entrada é franca!

A poesia de Juan Gelman no Brasil

Dibaxu
Dibaxu/Debajo/Debaixo
Universidade Federal do Ceará, 2009

Traduzido por Andityas Soares de Moura e publicado no final de 2009, Dibaxu traz uma coleção de 29 poemas amorosos. Uma curiosidade: Juan não os escreveu em espanhol, sua língua mãe, mas na língua dos judeus da península ibérica, o sefardita. “Sou de origem judia, mas não sefardita, e suponho que isso teve a ver com o assunto”, comenta o poeta. Trata-se de um idioma antigo, que está nas próprias origens da língua espanhola. É, entre outras coisas, o idioma do Cantar de mio Cid, poema fundador do povo castelhano. Apesar de antigo, o sefardita não é uma língua morta. “O acesso a poemas como os de Clarisse Nikoïdski, novelista em francês e poeta em sefardita, desvelaram essa necessidade que em mim dormia”, revela o poeta, outra vez no “Escólio”, incluído na publicação. E arremata: “a sintaxe sefardita me devolveu um candor perdido e seus diminutivos, uma ternura de outros tempos que está viva e, por isso, cheia de consolo”. O livro brasileiro vem em versão trilíngüe (sefardita, português e espanhol), seguindo o caminho proposto pelo próprio poeta em sua publicação original (sefardita-espanhol).

O livro faz parte da coleção Nossa Cultura e nasce graças ao apoio do poeta Floriano Martins.

Com/posições
Com/posições
Crisálida, 2007

Com/posições foi traduzido por Andityas Soares de Moura. Um livro híbrido, onde Juan Gelman recria a poesia de poetas árabes e judeus antigos fazendo deles ao mesmo tempo parceiros e heterônimos. Assim, os autores “traduzidos” vão desde o rei Davi até a poetas árabe-espanhóis da idade média, o período conhecido como Al-Andaluz. Mas a escolha dos poemas ali presentes não é sem razão: ele se vale das vozes antigas para falar de sua própria condição de exilado.

O livro, além de trazer na íntegra os poemas “Com/posições” (Com/posiciones, no original), traz também um precioso prefácio do tradutor e uma entrevista com Andityas Soares de Moura e Leonardo Gonçalves, originalmente publicada em 2005 no Suplemento Literário de Minas Gerais por ocasião do lançamento do livro Isso.

Isso.
UnB, 2004
O livro Isso não é uma antologia. Gelman o havia publicado pela primeira vez no livro Interrupciones II, reunião, além deste, dos livros Bajo la lluvia ajena (notas al pie de una derrota), Hacia el sur e Com/posiciones. Foi traduzido por mim e por Andityas Soares de Moura, a convite de Henryk Siewierski, da editora UnB e publicado em 2004. Um trabalho apaixonado que teve a grande honra da leitura do próprio autor no ato da tradução. Como a visão dos tradutores sobre a poesia é bastante díspare, acabamos por travar um interessante embate, o que fez com que o trabalho tomasse um caráter todo especial de comunhão democrática, vindo à tona, tanto na tradução quanto na introdução, um pouco da poética de cada um dos três: o mestre, é claro, Juan, e seus alunos: Leo Gonçalves e Andityas.
O livro Isso integra a coleção Poetas do Mundo que já trouxe para o nosso idioma poetas como Tahar ben Jelloun, Czesław Miłosz, Miodrag Pávlovitch, Francis Ponge, Lucian Blaga, e. e. cummings, Edwin Morgan, Yosano Akiko e outros.

Amor que serena, termina?.
record, 2001
Amor que serena, termina? é um belo panorama da poesia de Juan Gelman. Traduzido por Eric Nepomuceno e revisada por Chico Buarque de Holanda. Conhecido por traduzir muito do que há de melhor em literatura latino-americana no Brasil, neste livro, Nepomuceno se entrega a um desafio inédito para ele: traduzir poesia. Conta-se que a record relutou por algum tempo até se convencer a publicar este livro, afinal livro de poesia não vende no país da batucada.

Puentes/Pontes.
Fondo de Cultura Económica, 2004

Este é um interessante projeto da Fondo de Cultura Económica, organizado por Heloísa Buarque de Holanda, Jorge Monteleone y Teresa Arijón. O propósito: pensar a poesia como ponte que une mundos. Trata-se de uma alentada antologia (537 páginas) que inclui poetas brasileiros e argentinos. Na lista: Paulo Leminski, Lamborghini, Affonso Ávila, Bayley e, é claro, Juan Gelman. A tradução deste foi feita pelo poeta e tradutor sérgio alcides e nos dá um ótimo panorama das faces do poliedro que é a poesia de Juan.


Poesia argentina – 1940/1960.
Iluminuras

Esta antologia foi organizada pela acadêmica Bella Jozef, que além deste livro, é autora também de alguns estudos sobre a poesia latino-americana contemporânea. É um panorama da poesia argentina de uma época criativa e febril na poesia daquele país. Mostra o aparecimento do surrealismo, da poesia beatnik, por exemplo. Além do juan (apenas 2 poemas, maravilhosos e muito bem traduzidos, por sinal), tem lá uma boa seleção de outros poetas.

Daniela Andújar e outras personas

Nunca vi Daniela Andújar. A conheci pelas vias virtuais. Leitora do Salamalandro, me mandou um recado lá pelos últimos anos de Roberto Piva, quando lancei por aqui um apelo para os que quisessem/pudessem colaborar com alguma grana para que o poeta pudesse cuidar da saúde. Ela pedia para avisar aos dele que havia reunido uns amigos e depositado algum montante na conta que divulguei aqui.

Desde então, vez por outra mantemos contato por e-mail. Só em 2011 é que descobri que Daniela Andújar é uma portenha para lá de original. Assina aqui ali como Roberta Arta e outros heterônimos. Das coisas que ela gosta (até onde sei), inclui-se proferir com sua voz de gitana as palavras da sua poesia, que ela reúne na performance Poeticazo, ao lado de amigos, às vezes percussão, às vezes guitarra ou o que vier.

Daniela Andújar vive no Guarujá, mas tem passado os últimos meses em Buenos Aires. Navegou pelos cinco mares, andou pela Itália, Andalucia, nas suas palavras andou fundando agrupações sambapunk de poesia e ritmo como “Manifesto Escoria, ou Deus”, “Ser o no Res”, mesclando poesia, dança, música e entusiasmo. Sua expressividade delirebelde resulta na palavra Manifesto, ou, melhor ainda: ManiFesta.

A LA VIDA HAY QUE DES-$IFRARLA, ela e suas muitas personas gritam com um pedal chorus ligado no máximo.

Recebi pelo correio há alguns meses um pacote repleto de coisas: o livro Dengue, que traz o subtítulo: “poesia para extender o império dos sentidos e bombardear o império dos sentados”. No pacote também havia outras coisas. Convite para a performance-rapp que rolou el viernes 29 de outubro de algum ano passado, com o lançamento desse mesmo livro. Como invocados espciais: Oswald de Andrade e Allen Ginsberg. E mais um folheto com o poema (ou pameo ou peoma) “serviço de morte obrigatório”. E mais um cd com suas palavras gritadas contra a moral e os bons costumes. E mais um poema de Paco Urondo “La verdad es la única realidad” e mais e mais, num desdobrar de repalavreamentos que botariam James Joyce de cabelo (ou carne) em pé.

A poesia eléctrica táctil cardíaca bombachuda inflamable de Daniela Andújar, uma cidade caótica onde se perder. Para conhecer um pouco do que ela faz, é lá no: www.danielaandujar.blogspot.com

*

Deixo com vocês uma palhinha colhida no blog dela com tradução minha:

Anocheself

O dia nasceu noctâmbulo
querendo nascer amanhã
não hoje
o dia de hoje se desnasce
pretende abaixar o sol
soprá-lo
até empurrá-lo
e que ele caia to
d
o

pelo horizonte e se es
t
r
e
l
e

[El día nació noctámbulo
con ganas de nacer mañana
no hoy
el día de hoy se desnace
pretende agachar el sol
soplarlo
hasta empujarlo
y que se caiga to
d
o

por el horizonte.

y se e
s t
r
e
ll
e]

Lançamento em SP: Mastodontes na sala de espera

Para quem estiver em SP na próxima quarta-feira, dia 19 de outubro das 19h30 às 22h30, a boa é o lançamento do livro Mastodontes na sala de espera de Bruno Brum, que acontece no Centro Cultura O B_arco (Rua dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426 – Pinheiros).

Saiba mais sobre o livro  e sobre autor no www.saborgraxa.wordpress.com

***

Título: MASTODONTES NA SALA DE ESPERA
Autor: Bruno Brum
Tema: poesia brasileira contemporânea
Formato: 14 x 21 cm | 96 p. | BROCHURA
ISBN 978-85-87961-69-3 | ano: 2011 Preço: R$ 24, [já disponível]
Livro vencedor do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 2010, na categoria Poesia

Comentário de Luiz Roberto Guedes:

Que poesia é possível em nosso tempo pós-utópico, virtualizado, em que a própria realidade é “desrealizada”, como disse Paul Virilio? Este desafiador mastodonte fabricado por Bruno Brum reafirma a sobrevivência dessa arte que muitos creem extinta, a poesia. Com sua dicção personalíssima – em que se poderia distinguir, talvez, uma afinidade com o demiurgo anarcopoético Sebastião Nunes –, Brum destila poemas com um humor seco, ácido, esboçando mapas provisórios de um mundo alucinado, onde “um homem lê um livro em chamas”. Consciente de que o poeta é um criador de “empresas imaginárias”, se lança com arrojo à humana empresa da poesia. Bravo Brum.

Título: MASTODONTES NA SALA DE ESPERA

Autor: Bruno Brum

Tema: poesia brasileira contemporânea

Formato: 14 x 21 cm | 96 p. | BROCHURA

ISBN 978-85-87961-69-3 | ano: 2011 Preço: R$ 24, [já disponível]

Livro vencedor do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 2010, na categoria Poesia

Mastodontes na sala de espera e Sambaqui

Quem estiver em BH no próximo sábado não pode perder o lançamento dos livros Mastodontes na sala de espera, de Bruno Brum e Sambaqui, de Edson Cruz, ambos publicados pela editora Crisálida. O evento acontece na livraria Scriptum (rua Fernandes Tourinho, 99 – Savassi) a partir das 11h.

Saiba mais no: www.saborgraxa.wordpress.com
ou no: www.sambaquis.blogspot.com