Minha alegria
Minha alegria permanece eternidades soterrada
e só sobe para a superfície
através dos tubos alquímicos
e não da causalidade natural.
Ela é filha bastarda do desvio e da desgraça,
minha alegria:
um diamante gerado pela combustão,
como rescaldo final de um incêndio.
Este poema de Waly Salomão está no livro Algaravias
Alegria de ler esse pequeno trecho, pulsos temporais enterrados, nos infinitos Universos descompassados, ocultos, enterrados.
Gostei.
Putz!