canibal
o desejo selvagem, o ardor,
de misturar o sangue e as feridas
aos gestos e caretas do Amor
e de achar, debaixo das mordidas
que perpetuam o sabor dos beijos,
os soluços da amante e os seus ais…
ah! rudes e intranqüilos desejos
de meus antepassados canibais…
cannibale
ce désir sauvage, certain jour,/de mêler du sang et des blessures/aux gestes contractés de l’Amour/et de percevoir, sous les morsures/qui perpétuent le goût des baisers,/les sanglots de l’amante, et ses râles…/ah! rudes désirs inapaisés/de mes noirs ancêtres canibales…
(achei este poema de léon laleau na: anthologie de la nouvelle poésie nègre et malgache de langue française, organizada por l. s. senghor – a tradução é minha.)
ah! pára! esse condinome aí ficou muito na cara…
ótima idéia. depois eu podia escrever um poema chamado “se eu me chamasse léon laleau”, o que você acha?
Já conheces o blog de Ezio Flavio Bazzo?
eziobazzo.blogspot.com
Conheço seu livro sobre Vargas Vila.