o baobá como cemitério
pelo inteiro senegal,
o túmulo dos griots,
misto de poeta, lacaio
e alugado historiador,
se cava no troco obeso
de um baobá do arredor:
ele é a só urna capaz,
com seu maternal langor,
de adoçar o hálito ruim
todo o vinagre e amargor
que, debaixo da lisonja,
tem a saliva do cantor.
(João Cabral de Melo Neto em Agrestes )
belo poema a resgatar a imagem dos griots… um bj.
tá lindo o blogue! venho do overmundo, li tua belíssima entrevista por lá. beijo, Ana
ana!
a entrevista foi uma linda revelação pra mim. muito importante mesmo. que bom que você gostou. obrigado pelo comentário no seu blogue.
abração.