O ano de 2010 vai entrar pra história como o ano do iPad e dos kindles. O livro-e e seus navegadores foi assunto em várias rodas, bienais, encontros literários, discussões aguerridas e polêmicas quanto à possivel e amedrontadora entrada dos livros eletrônicos que supostamente substituiriam o livro de papel.
Em 2010, pela primeira vez, viu-se que a venda de livros não folheáveis era de interesse do mercado e algumas grandes lojas começaram a exigir dos editores um exemplar eletrônico vendável para cada livro de papel. Para os poetas e leitores de poesia, interessados em literatura em geral e amantes dos objetos feitos com capricho, me parece que a novidade já está sendo benéfica e tende a ser mais ainda.
Entrando nessa onda e pra fechar o ano e preparar os ânimos para o que vem por aí, tem mais dois e-books de amigos que me deixaram cheio de entusiasmo!
Um é o excelente livro Leve, que o Marcelo Sahea disponibilizou lá no Poesilha e fica até quando. É barato: custa apenas um post no twitter ou no facebook. Não subsitui o exemplar em papel, claro (bela e caprichada edição em formato quadrado que eu já tenho!). Segundo o Marcelo, custa menos que uma sidra. Portanto, a dica é: leia o pdf e adquira seu exemplar de papel e deixa de conversa fiada sobre substituição ou não do produto manuseável.
O outro é esse que você vê acima: Do amor como ilícito, do meu amigo, sósia e irmão mais velho, o poeta belorizontino Anízio Vianna. Para quem não o conhece, Anizio é autor de Dublê de anjo e Itinerário do amor urbano, o primeiro deles vencedor do prêmio Cidade de Belo Horizonte em 1996. Artista do verbo, já defendeu mestrado sobre a performance dos rappers, traduziu poesia (colaborou no estilingue 2) e é o inventor de um negócio chamado poema-notícia. Anízio é o cara.
Tá bom pra começar, não tá? Ou pra terminar. Cliquem aí e divirtam-se.