Não é segredo nenhum que sempre espero ansioso pelo próximo número da Coyote. Uma revista semestral que chegou ao seu 22º número sem perder a juventude, sem se render aos vícios do mercado e, pelo contrário, alimentando-o com informação nova (nem sempre aproveitada como merece) não é para os blasês.
E a nova edição, que me chegou das mãos do Ademir Assunção, está um primor. Enorme foi a minha surpresa ao encontrar ninguém menos que Manuel António, poeta galego (traduzido por Jerusa Pires Ferreira e Josias Abdalla Duarte) que me foi apresentado há vários anos pelo meu amigo Andityas Soares de Moura, também seu tradutor. Tem também os contos sinistros do Sandro Eduardo Saraiva, vários poetas vivíssimos, como Solivan Brunaga e Paulo Moreira, uma cena de Veronica Stigger, poemas do nonsense Edward Lear e para fechar no up (upa!), uma entrevista inquieta com o poeta Geraldo Carneiro.
Tem mais, muito mais.
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