Lá pelo ano de 1996, navegava-se de um jeito bem diferente pela internet. Não havia google, nem sites de relacionamento tão acessíveis, emails eram para poucos. Mas já havia o Jornal de Poesia, um site criado e mantido pelo poeta cearense Soares Feitosa. Era de fato um grande feito, pois já naquela época, ele havia conseguido reunir o mais amplo acervo de poesia da língua portuguesa. Me lembro de explorar esse site com entusiasmo, trocando ideias com meu amigo Marcelo Terça-Nada! e colaborando com poemas que ainda não estavam por lá. Eram os anos dourados da internet e tudo era muito promissor. Hoje, o site é um dos mais completos do Brasil e conta ainda com uma “banda hispânica” e com a parceria da Revista Agulha, que é comandada pelos poetas Claudio Willer e Floriano Martins.
Esta semana, fui agraciado com uma página no jornal. Ainda em fase de construção. Minha presença do Jornal de Poesia começa com os ensaios “William Blake Hoje”, publicado originalmente no caderno Pensar, do Estado de Minas e “Antologia antilhana: um livro inventa o presente”, ensaio que publiquei em 2008 na revista Roda – Arte e cultura do Atlântico Negro, na ocasião dos 60 anos da Anthologie de la nouvelle poésie nègre et malgache de langue française, organizada por Léopold Sédar Senghor.
Em breve haverá mais no site: poemas e outros apetrechos. Para dar uma chegadinha, é só clicar no link aí embaixo.
por sua poesia & vida
reveladas
e fotalecidas.
fiquei feliz em ver a divulgação do seu trabalho em construção no jornal de poesia.
sucesso!
e coragem para tornar-se o que se é.
seja como for.
obrigado pelo carinho, patrícia,
é como diz o leminski:
“isso de querer ser
exatamente
aquilo que se é
ainda vai
nos levar além”
tomara.
e sobre o jornal de poesia, uma das coisas que mais gosto é: fortuna (em construção).
boa fortuna pra nós!