fabiana cozza coruscante

fabiana cozza, em

a sala juvenal dias estava transbordando nesta última quinta-feira. sucesso para além das expectativas, o espetáculo mo gbe orisa, de fabiana cozza foi uma verdadeira festa sonora. quebrando os protocolos, fabiana aproveitou para atender praticamente todos os pedidos e ainda teve uma conversa carinhosa com o público que saiu de lá inebriado.

um espectador falou que ela parecia um orixá no palco. e de fato, ela irradiava simpatia, alegria, emoção. não é à toa que o show, concebido especialmente para essa noite do griot, tinha como nome a frase que em iorubá significa “trago em mim o orixá”. uma grande surpresa para boa parte do público, que mal conhecia o nome da cantora. foram mais de duas horas de música boa, poesia e bate-papo. cds esgotados, lágrimas de alegria e sorrisos estampados na cara. uma verdadeira celebração da vida.

cheia de molejo, ela interpretou canções como “estrela guia”, do sérgio pererê, “xangô te xinga”, de leandro medina e o clássico “canto de ossanha”, de vinícius de moraes e baden powell. “eu também adoro cantar músicas de dor profunda”, ela disse em certo momento. e alguém lá da platéia gritou “manda uma triste”. e gentilmente fabiana cedeu. cantou um clássico dor-de-cotovelo, desta vez cubano: “vete de mí”, de bola de nieve. e não chorou sozinha. outro momento inesquecível foi o “canto para iemanjá”, seguido de “agradecer e abraçar” que desemboca no texto “para iemanjá”, de marcelino freire. duas canção azuis.

difícil de falar desta noite de xangô sem superlativos.  em todo caso, já está agendado: em setembro, fabiana volta com seu show “quando o céu clarear”. se não me engano, no grande teatro. o melhor negócio é não perder! mas enquanto ela não volta, vale a pena fazer um passeio pelos seus espaços na rede.

www.fabianacozza.com.br
www.fabianacozza.blogspot.com
www.myspace.com/fabianacozza

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3 pensou em “fabiana cozza coruscante

  1. A meu amigo, estou aqui para agradecer a você e a Fabiana: Obrigado por terem aparecido em meu caminho, por carregarem a lanterna da vida e por me emprestarem a sua luz! Aquela noite foi pra mim de maré cheia, de tromba d’água que chega desentulhando o peito limpando os caminhos!!! Talvez ela não saiba, mas era força divina que ressoava em sua voz, o palco era o altar, a sala o templo e ela a estrela guia. Eu nunca senti algo parecido dentro de um teatro. E se a arte pode ser instrumento de deus deixo aqui registrada a minha devoção! Que assim seja.

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