Algumas pessoas que passam por aqui já estão sabendo: minhas relações com a música têm dado novas dimensões à minha criatividade (esta é também uma das razões de um certo sumiço momentâneo). A participação na performance CorpoTambor, do Benjamin Abras me trouxe de volta o violão. Em seguida, algumas composições furtivas. Como por exemplo a que fiz para o poema Oxumenina, do meu amigo poeta-jornalista-antropólogo-músico George Cardoso. Uma madrugada de insônia, rodeado de arpejos, escalas e partituras, resultou na música cuja letra eu deixarei aqui, só para começar. Aguardem novas novidades quem gostar de.
Oxumenina
(Leo Gonçalves – George Cardoso)
Oxumenina
Dança na minha cabeça
Dança na minha saudade
Batá batuca pra tua beleza
Batá batuca pra tua beleza
Ô flor nupê
Põe teus sorrisos nos meus
Nas águas dos olhos meus
Ayabá do meu viver
Ayabá do meu viver
Oxumenina
Canto pra ser teu obá
Sonho é poder te tocar
Oraieie ô teu prazer
Oraieie ô teu prazer







