a lente objetiva do poema

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pensar que um poema pode ser um objeto de palavras completamente desnudado. através de um poema é possível comunicar, informar, pensar, refletir (e não apenas reclamar da vida, chorar amores perdidos, expressar as coisas da alma). assim como o cinema de godard, alguns lances da música contemporânea, certas performance-arte, e por aí vai.

as vanguardas do século XX abriram o poema para outros usos da palavra. não só música. não só visualidade. a partir das técnicas que cada poeta cria para seu poema, ele opera uma transgressão da linguagem, como que abrindo uma terceira margem na língua. ele não é escravo das regras que a língua impõe, e por essa carta branca que recebe, pode reinventar o mundo a cada poema novo, dando dimensões inesperadas para a realidade. nada disso se faz apenas no campo da subjetividade, do sujeito.

objetivamente, um poema recria vida, detona acontecimentos.

a palestra “a lente objetiva do poema” é um diálogo aberto, uma proposta, um céu aberto. será inaugurada nesta segunda-feira, dia 23 de fevereiro às 10h, na Escola Autônoma de Feriado”.

estúdio azucrina
r. macedo, 117
floresta – belo horizonte.mg

saiba mais no: www.azucrina.org/eaf/

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